Para conforto de outrem, partir-se-à do pressuposto de que tal Escultor frequentou um curso Superior de Belas Artes, que lhe terá ocupado entre 3 a 5 anos de vida. Pois oscilar entre a certeza e incerteza deste facto, seria um atentado ao pudor de grandes intelectuais.
E eis que surge uma questão pertinente: Quando é alguém considerado Artista?
Porque à partida quem será intitulado como tal não passará a comportar-se de maneira diferente depois do titulo. E se for tomado como certo, de que um Artista nasce à priori com capacidades acrescidas que irá em muitos dos casos, desenvolver por gosto ou até mesmo por necessidades desconhecidas.
Pois prefiro eu, esta Arte (in)consciente e impulsionadora a outra estudada e esquematizada ao detalho com direito a todos os pontos e virgulas. Torna-se por vezes complicado discutir um tema que pode significar entre muitas a diferentes coisas, isto porque não gosto de fixar rótulos e delimitar assim o campo de acção natural das coisas.
E que tal deixar isso ao criterio de cada estrutura de pensamento e partir apenas do facto de que Arte não se limita a meras acções artisticas, mas sim à evolução das próprias Artes e da atitude de quem bem ou mal, assina como nome próprio, a palavra Artista.